Sindilav

Jul/Ago - 2016 - nº 193

Adaptando-se ao comportamento do novo consumidor

Inovação está ao alcance de todos, inclusive da sua empresa.

O “6º Seminário Desafios do Crescimento”, realizado em Cascavel, no Paraná, trouxe à tona alguns fatos importantes que merecem ser reproduzidos nas próximas linhas desta matéria. Além de apresentarem as tendências de comportamento do novo consumidor, os palestrantes mostraram que a inovação e a mudança de comportamento – tanto no atendimento, quanto nos processos – são possíveis e necessárias para quem deseja obter sucesso em seus negócios. Acompanhe:

Comportamento do consumidor

Estamos em um momento de transição onde os novos consumidores deixam os paradigmas presentes nos anos 80 para assumirem novas posturas. Segundo Sabina Deweik, pesquisadora de comportamento e tendências, se antes os consumidores baseavam suas compras apenas nos preços mais atrativos, hoje eles avaliam, principalmente, a qualidade do que lhes é oferecido nos produtos e/ou serviços. “Quem compra não quer só marca, busca experiência com aquela marca. É uma relação de credibilidade, na qual a publicidade já não é mais tão persuasiva quanto antigamente, em que as pessoas compravam por status, em que aquilo que se vendia podia não ser exatamente o que se entregava”, disse.

O empresário que consegue enxergar esse novo momento e, mais que isso, consegue adaptar-se a ele, sai na frente. Para o consultor do Sebrae-PR, Willian Braga Tomaz, que também foi um dos palestrantes no evento, o atual momento econômico exige uma mudança de postura do empresário. “Quem conseguir se reinventar e buscar alternativas de crescimento progride. Nas micro e pequenas empresas a competitividade é que define o crescimento do negócio, e este só se torna competitivo com gestores bem preparados”.

Cenário atual

Vivemos uma realidade onde as novas empresas que ganham destaque e sucesso são aquelas que se reinventam e inovam para levar ao consumidor aquilo que ele procura e precisa. Um bom exemplo a ser citado é o Uber. Apesar de polêmico, o serviço tem conquistado pouco a pouco diversos países. Mesmo sendo um negócio de transporte de pessoas, não possui sequer um veículo em sua frota. Da mesma forma o Alibabá, que é um dos maiores varejistas do mundo, não possui estoque de produtos. Mais um exemplo que merece destaque: o Facebook – que quase não produz conteúdo para os seus usuários, mas é umas das principais fontes de compartilhamento de informações da atualidade. Além disso, é dentro da rede social que surgem diversas pautas e matéria-prima para alimentar os canais de notícias mais tradicionais.

O surgimento desses novos negócios traz o alerta para o que o novo consumo espera de nós, empresários tradicionais: uma economia colaborativa e de compartilhamento, que valoriza muito mais o ser do que o ter. “Hoje, mais do que ‘vender’ produtos e serviços, a empresa precisa trazer bem-estar aos clientes, oferecer verdades, sensação de belo, de agradável, de sentir-se bem com a opção de compra daquele produto ou serviço. Isso aumenta significativamente a intensidade da experiência de compra. Inovar hoje é questão de sobrevivência”, afirmou Sabina Deweik.

Soluções inovadoras

Mais que resolver os problemas dos clientes, as empresas devem solucioná-los da forma mais simples possível. Foi sobre isso que Eduardo Luiz Serafim, líder de marketing da 3M no Brasil – empresa fabricante dos post-its, que utilizamos no dia a dia – pontuou em sua palestra. Ele mostrou que inovação é algo simples e ao alcance dos pequenos negócios. “Se as pessoas veem valor na sua inovação, pagam o preço que se pede por ela. Agora, se o consumidor não consegue enxergar esse valor, a inovação, na verdade, não passou de uma invenção”, afirmou.

Mudança de foco: do produto para o cliente

Planejamento é a chave inicial para o crescimento de qualquer negócio. Ao definir uma rota a ser seguida, o empresário deve responder algumas perguntas básicas: onde estou? Para onde quero ir? Como farei para chegar até lá? Essas respostas só aparecerão após análise do comportamento do público e de suas necessidades latentes. “Precisamos entender que inovação parte de atender às necessidades do cliente, e elas mudam muito rápido. Você precisa começar a entender o seu cliente”, disse Serafim.

A inovação fica mais fácil quando sua empresa conta com mentes inovadoras. Por isso dar voz ao cliente é tão importante, já que ele pode ajudar você a identificar onde estão as falhas e acertos do seu próprio negócio. Quando o cliente se torna parte das mudanças implantadas na empresa, os bons resultados são garantidos. Isso é inteligência de negócio. A proximidade, a presença digital e a avaliação constante dos processos são alguns fatores essenciais para quem deseja mudar e se inserir nesse novo mercado.

Inovação aplicada a lavanderias

Para o Sindilav, todos os temas abordados pelos palestrantes são realistas e aplicáveis também ao segmento de lavanderias. Precisamos abrir nossas mentes para a nova realidade de consumo de serviços e aprender, com os nossos clientes, as melhores práticas para mudança de processos e de atendimento, a fim de alcançar o desejo do consumidor e aproximá-lo de nós. Em um mundo tão tecnológico e desenvolvido, precisamos ouvir o que o público tem a dizer, o que ele espera e, em alguns casos, descobrir o que eles precisam e nem mesmo sabem ainda. Usando da nossa experiência, da expectativa dos nossos clientes e das ferramentas tecnológicas disponíveis para melhorar nosso trabalho, podemos alcançar muito mais e ir além.

Convidamos você, empresário de lavanderia, a conhecer um pouco mais sobre o nosso Programa de Qualidade, Meio Ambiente e Segurança em Lavanderias, baseado nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001. Através dele, sua lavanderia pode produzir mais, gastando menos e, mais que isso, descobrir novas formas de oferecer qualidade e excelência nos serviços prestados aos seus clientes. Acesse: https://sindilav.com.br/SQS/ e saiba mais.

Fonte das informações: http://goo.gl/7HwcBk

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