Abram Szajman e José Carlos Larocca
Na primeira reunião de 2006 das diretorias da Federação do
Comércio do Estado de São Paulo, realizada em 21 de fevereiro, foi
intensamente debatida a situação do país, que fechou o ano
de 2005 com 2,3% de expansão do PIB, por todos considerada fraca, e com
um juro básico SELIC de 18%, considerado alto. Para o final deste ano,
é prevista uma expansão do PIB da ordem de 3%, ainda fraca, e uma
taxa SELIC de 15%. Em 2005, o consumo foi estimulado pela maior oferta de crédito
para pessoa física, mas as micro e pequenas empresas continuarão
com problemas, em 2006, devido à escassez do crédito, a alta carga
tributária e o maior endividamento da massa consumidora. Falando ao plenário,
o Presidente do SINDILAV, José Carlos Larocca, solicitou a interferência
da Casa, através ação de seu Presidente, Abram Szajman, no
sentido de reverter o agravamento do Simples Federal, criado pela MP do Bem, tendo
em vista que o pequeno e microempresário tem dúvida em aderir ao
SuperSimples, em virtude da alíquota elevada, quando deveria ser ao contrário.
Ressaltou que é necessária a diminuição da carga tributária
para gerar empregos, criar empresas e desenvolver o país. Ainda com a palavra,
Larocca parabenizou o Presidente Sjazman, citando reportagem publicada em dezembro
passado pelo jornal francês “Le Monde”, que ressaltou o excelente
trabalho que vem sendo realizado pelo SESC, desenvolvendo importantes políticas
públicas culturais direcionadas à população que, em
outros países, são iniciativas do governo.