Editorial
Os empresários de lavanderia vão terminar este ano mais apreensivos
do que em 2004. Ao contrário daquele ano, quando a economia cresceu
4,9%, informações vindas do IPEA, instituto de pesquisas
vinculado ao Ministério do Planejamento, afirmam que a expansão,
este ano, deve atingir menos da metade do índice obtido em 2004.
As lavanderias, que dependem da performance da economia, sentem na pele a diminuição
do poder aquisitivo da população. Significa uma demanda de serviços
menor. Significa uma luta muito grande para manter o índice de faturamento
de uma empresa, de maneira a que toda a estrutura não seja afetada.
Em que pese este quadro eventual de falta de demanda, e a política de
juros atualmente praticada pelo governo, há uma esperança
de oportunidades de crescimento para próximo ano, em razão,
por exemplo, da redução dos juros e da maior oferta de crédito
ao consumidor. E, para ajudar na melhoria de pagamentos e da demanda em
geral, o governo federal liberou, no final do ano, mais verbas para estados
e municípios.
Com certeza, o controle da crise política e a noção de
que a economia não saiu do rumo são fatores determinantes para
que mantenhamos acesa nossa chama de esperança. De resto, a luta
continua árdua como sempre, independentemente do ano que estejamos vivendo.
Agradecemos o apoio recebido de nossos associados e contribuintes, de nossos
colaboradores, e de todos que nos acompanharam na árdua tarefa de administrar
o sindicato, prometendo, para o próximo ano, a mesma austeridade
no trato dos interesses da categoria e o mesmo espírito de luta vivenciado
este ano, visando melhores condições para todos.
Boas Festas e um Ano Novo cheio de realizações.
José Carlos Larocca
Presidente do Sindilav