Sindilav

Nov/Dez - 2009 - nº 153

Saúde do Trabalhador

Larocca, Dr. Decio Daidone, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Edson Di Nardi, Diretor do SINDILAV

Larocca, Dr. Decio Daidone, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Edson Di Nardi, Diretor do SINDILAV

Larocca, José Roberto de Melo, Superintendente Regional do Trabalho no Estado de São Paulo e Edson Di Nardi, Diretor do SINDILAV

Larocca, José Roberto de Melo, Superintendente Regional do Trabalho no Estado de São Paulo e Edson Di Nardi, Diretor do SINDILAV

"O Posto de Trabalho e as Doenças Ocupacionais" foi tema de discussão durante o workshop realizado na Federação do Comércio do Estado de São Paulo, com o objetivo de qualificar e potencializar as sugestões sobre a correta aplicação da NR 17, Norma Regulamentadora que visa estabelecer paràmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, incluindo levantamento, transporte e descarga de materiais, mobiliário, equipamentos e condições ambientais do posto de trabalho, além da própria organização do trabalho.


Convidado a comentar o assunto, o Dr. Décio Sebastião Daidone, Desembargador Presidente do Tribunal Regional do Trabalho "“ TRT da 2ª Região, enfatizou que todas as entidades têm que estar irmanadas, de modo a desenvolver métodos de prevenção para que não ocorram danos ao trabalhador, principalmente os relativos a movimentos repetitivos, pois a questão, quando levada à Justiça do Trabalho, tem que ser resolvida segundo as diretrizes da legislação vigente.


José Roberto Melo, Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo, enalteceu a atuação da fiscalização quando trata das doenças ocupacionais, pois a ação que está sendo desenvolvida é a educação preventiva, que ele considera de máxima importància.


Segundo a Dra. Renata Matsumoto, auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, "a empresa precisa se preocupar em administrar o problema, para que não ocorra o desgaste do trabalhador", já que existem medidas para evitar acidentes na rotina do expediente, como, por exemplo, alternància de atividades para evitar pressões na entrega do serviço. "Tudo isso pode ajudar na prevenção dos problemas de saúde", finalizou.


Para a Dra. Maria de Lourdes Moure, também auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, "as medidas com a segurança do trabalho não têm que ser encaradas como custos, mas como investimento para as empresas, pois o trabalhador é o seu maior bem".


Também esteve presente Dr. Paulo Jakutis, Juiz Titular da 18ª Vara do Trabalho, que abordou a visão do Poder Judiciário sobre a aplicação prática das Normas Regulamentadoras, que tratam do ambiente de trabalho e visam prevenir possíveis desgastes e lesões no exercício do trabalhador, durante suas funções diárias.


Luiz Carlos Motta, presidente da Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo, enfatizou que o objetivo do encontro era divulgar a questão para o maior número de pessoas possível. "Com certeza, todos nós – empregadores, empregados e autoridades – vamos chegar a um entendimento", afirmou Motta.


O SINDILAV esteve representado por seu Presidente, José Carlos Larocca, e por seu Diretor Edson Di Nardi.