Dia 3 de agosto, foi comemorado o “Dia do Tintureiro”, escolhido por ser o dia de Santa Lídia, padroeira dos tintureiros. Santa Lídia, canonizada em 1607 pelo Papa Baronio, foi uma das primeiras cristãs na Europa. Judia, comerciante de púrpura, tintureira por profissão, converteu-se ao cristianismo, batizada por São Paulo.
Sua cidade natal, Tiatira, na Ásia, se notabilizou pelos famosos tecidos de púrpura e pela indústria de tintura de fios, uma arte tão antiga quanto a humanidade. Acredita-se que foi descoberta por acaso, talvez por causa de alguma mancha acidental. No Egito, há mais de seis mil anos A.C., as roupas tingidas em cores vibrantes eram privilégio dos faraós e sacerdotes. Através das combinações das cores e técnicas de tinturaria, são reconhecidas muitas civilizações e suas etnias.
Os antigos tintureiros, donos de pequenos estabelecimentos, são os antecessores dos atuais lavandeiros e recebem as homenagens a que fazem jus.