Editorial
O ano de 2003 não vai deixar saudades, mas as esperanças se renovam para 2004.
Desde o início do Plano Real, época em que a estabilidade financeira fez crescer a demanda de parte da população e estimulou a economia, não tínhamos taxas tão altas de juro, aumento da carga tributária e a mais alta inflação medida.
Em 2003, a demanda para as empresas de lavanderia atingiu o mais baixo índice dos últimos tempos.
O setor de serviços, no qual nosso segmento de lavanderia se insere, foi dos mais prejudicados. O aumento dos impostos, principalmente a majoração em 50% da alíquota de apuração do Simples, para as pessoas jurídicas que aufiram receita bruta decorrente da prestação de serviços em montante igual ou superior a 30% da receita bruta, vai corroer ainda mais nossa já pequena margem de lucro.
Embora o resultado acumulado do ano, com relação aos serviços de lavanderia, continue sendo negativo, atualmente o cenário já não é mais tão sombrio, fazendo com que nos tornemos otimistas em relação a 2004, esperando que a gradual recuperação da renda estimule a virada nos serviços e a demanda interna.
Para o ano que vem, com os índices de inflação em baixa, esperamos maior queda dos juros, a ampliação da oferta de crédito, a recuperação do emprego e o crescimento da produção.
Mesmo otimistas, no entanto, nós, empresários de lavanderia, devemos estar atentos às despesas, para não comprometer a sobrevivência de nossas empresas.
Agradecemos o apoio recebido de nossos associados e contribuintes, de nossos colaboradores e de todos que nos acompanharam na árdua tarefa de administrar o sindicato, prometendo, para o próximo ano, austeridade e espírito de luta, visando me-lhores condições para a categoria.
Boas Festas e um Ano Novo cheio de realizações.
José Carlos Larocca
Presidente do Sindilav