ICMS e Cofins estão no topo da lista de itens reprovados.
Recentemente, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou os resultados de uma pesquisa feita com 2.622 empresários, levantando questões sobre o sistema tributário brasileiro e a forma como o empresariado do país enxerga essas questões.
O estudo apontou que o ICMS, a Cofins e as contribuições previdenciárias são os principais gargalos nas contas das empresas, atrapalhando a competitividade e o crescimento econômico dos setores. Como se não bastasse a elevada carga tributária e o grande número de impostos, a falta de transparência também foi apresentada no relatório como um dos problemas mais sérios, porque torna o sistema complexo e falho, trazendo a sensação de insegurança jurídica para os contribuintes, em muitos aspectos.
Ao todo, 70% das empresas representadas na pesquisa reprovaram o sistema tributário do país, considerando os requisitos: número de tributos, simplicidade, estabilidade de regras, direitos e garantias do contribuinte, transparência, segurança jurídica e prazos de recolhimento dos tributos.
O item “impostos” obteve a avaliação mais baixa: 90% dos empresários entrevistados o consideraram como “ruim” ou “muito ruim”. O quesito “simplicidade” obteve 85% de respostas “ruim” e “muito ruim”, e o item “estabilidade” foi reprovado por 82% dos entrevistados.
O que a maioria dos empresários defende, de acordo com a pesquisa?
Mudanças no PIS-Cofins e no ICMS. Essas foram as principais expectativas apresentadas pelos entrevistados em busca de uma redução de custos e estabilização das contas para o aumento da competitividade. Dentre os empresários que participaram da pesquisa, 70% defendem essas mudanças e 41% assinalam a unificação das contribuições e a eliminação do cálculo “por dentro” (quando o imposto incide sobre ele mesmo). As grandes empresas consideram que a recuperação dos créditos tributários deve ser considerada como prioridade. O argumento foi defendido por 46% dos empresários que administram organizações de grande porte.
Quanto ao ICMS, 71% dos entrevistados defendem que há necessidade de mudança, sendo que 63% deles consideram como prioridade a equiparação das alíquotas entre os estados. Em seguida, a sugestão de simplificação dos procedimento e exigências foi citada por 39% dos empresários. A plena recuperação dos créditos tributários de ICMS e o fim da substituição tributária foi defendida por 33% dos industriais.
Para acessar o relatório na íntegra e conferir todas as respostas, acesse: http://goo.gl/hmgyf5
Fonte da matéria: http://goo.gl/BIhe2x