O PIB brasileiro, que é o principal indicador de desempenho econômico que soma as riquezas produzidas nas regiões em um determinado período, tem registrado baixas significativas, e ultimamente apresentado índices pouco animadores.
De acordo com os economistas, o país está entrando na chamada recessão técnica da atividade econômica, devido à queda em dois trimestres seguidos.
Outro dado importante é o declínio no índice que mede a atividade de gerentes de compra do setor de serviços no Brasil, que caiu de 50,2 em julho deste ano, para 49,2 em agosto, traduzindo o menor nível em vinte e três meses.
A grande pergunta é como esses fatos podem refletir no mercado de lavanderias e de que maneira.
Significa muito, pois nosso movimento gravita em função do poder aquisitivo da população, e a combinação de vários fatores como inflação em alta, medo do desemprego e o alto grau de endividamento das pessoas afugenta potenciais consumidores, levando-se em conta que somente 4% da população economicamente ativa brasileira utiliza serviços de lavanderia.
Nosso setor é composto por lavanderias domésticas, consumidor final e decoração, jeans, hospitalar, hotel, motel e restaurante, roupas profissionais, panos industriais e EPIs, sendo que todos, indistintamente, estão sentindo queda no movimento e pressão nos custos.
A esperança é que, qualquer que seja o vencedor das próximas eleições presidenciais, o eleito consiga colocar o Brasil novamente no caminho do crescimento econômico. No entanto, 2015 já se desenha como um ano que não será nada fácil. Aconselhamos aos empresários do nosso setor muito cuidado e prudência na administração das suas empresas.
José Carlos Larocca
Presidente do SINDILAV