A ação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS).
Rui Sérgio Torres, Bruno Covas, Filipe Sabará e José Carlos Larocca
No dia 12 de novembro, o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Filipe Sabará, e o prefeito Bruno Covas lançaram o “Programa Lavanderia Social”, em parceria com o R.O.P.A. – Repasse Outra Para Alguém. O evento contou com a participação de diversas autoridades, entre elas secretários municipais e o presidente do Sindilav, José Carlos Larocca. O diretor administrativo da entidade, Rui Sérgio Torres, também participou da programação.
O Sindilav esteve presente não somente no dia do lançamento do programa, mas também durante toda a fase de estudo e preparo. O segundo vice-presidente da instituição, Emerson Queiroz, participou efetivamente nesse período, dando sua contribuição para o projeto.
O Programa Lavanderia Social, em parceria com o R.O.P. é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e visa engajar diferentes esferas da sociedade na arrecadação e lavagem de roupas para pessoas em situação de rua ao longo de todo o ano, e não apenas no inverno.
O programa funcionará da seguinte forma: a prefeitura disponibilizará 200 coletores em vários locais públicos de São Paulo, para que a população faça suas doações contínuas de trajes em bom estado de conservação. Após serem coletadas, as roupas serão destinadas a lavanderias privadas que são parceiras do programa; esses estabelecimentos cuidarão da higienização dos trajes, sem custos para os cofres públicos.
Depois de todos esses procedimentos, as roupas serão distribuídas pela prefeitura nos 104 centros de acolhimento da cidade de São Paulo, que representam aproximadamente 18 mil vagas diárias.
A ação conjunta entre poder público e privado é pioneira no Brasil e proporciona mais autonomia às pessoas em situação de rua, integrando empresas privadas engajadas com a responsabilidade social.
Segundo Filipe Sabará, “a maioria da população em situação de rua quer trabalhar, e muitas vezes, por não ter peças de roupa limpas, evita ir a entrevistas de emprego”. Outro ponto bem observado pelo secretário de Assistência e Desenvolvimento Social é o fato de a população se mobilizar no período de inverno para doar roupas, mas se esquecer de que as pessoas precisam de doações de roupas o ano todo.