Sindilav

Nov/Dez - 2010 - nº 159

Convenção Coletiva de Trabalho

Período de 01/11/2010 a 31/10/2011

O SINDILAV , representando as lavanderias, e o SINTRALAV, representando os trabalhadores em lavanderias, fecharam a Convenção Coletiva de Trabalho que irá vigorar de 01 de novembro de 2010 a 31 de outubro de 2011. Precedendo o fato, foi realizada a Assembleia Geral específica para o assunto, presidida pelo Vice Presidente do SINDILAV, Edson Di Nardi, com a presença de representantes de várias empresas. Convidado pelo Presidente da Assembleia, o Presidente do SINDILAV , José Carlos Larocca, fez minucioso detalhamento da Pauta de Reivindicações da categoria profissional, que foi longamente debatida.

O Diretor do SINDILAV , Rui Sérgio Torres, também participou dos debates, deixando claro sua preocupação em relação à reposição salarial de seus colaboradores, considerando o momento econômico por que passamos. Aliás, os empresários presentes à Assembleia, não só concordaram com a preocupação do Diretor do SINDILAV , como também manifestaram seu desconforto em relação à falta de mão de obra especializada no setor de lavanderias.

A nova convenção não traz muitas modificações em relação à anterior, tendo em vista que foram mantidas as cláusulas sociais já vigentes, recaindo o foco dos sindicatos na parte financeira. Em que pese a intensa negociação que precedeu o fechamento da convenção, pode-se dizer que as partes mantiveram uma posição cuidadosa, mas, em momento algum, chegaram a radicalizar sua posição.

É evidente que o Presidente do SINDILAV , José Carlos Larocca, na condição de Presidente da Comissão de Negociação e orientador dos rumos do acordo, não descuidou do reflexo do reajuste proposto em relação à indexação dos custos já planejados, inclusive investimentos, de forma a não onerar significativamente o segmento de lavanderias.

Ao final, com certeza, a Comissão de Negociação do SINDILAV atendeu ao que foi fixado na Assembleia Geral e fechou a convenção dentro do parâmetro que lhe foi concedido como margem de negociação. Foi, sem dúvida, a melhor posição que se poderia alcançar, considerando todas as dificuldades que envolvem uma negociação coletiva entre categorias econômica e laboral