Felizmente, o Brasil conseguiu sair rapidamente da crise mundial que ocorreu no final de 2008 e no início de 2009. O forte consumo interno aliado a uma rápida intervenção do governo federal, no sentido de desonerar alguns itens importantes no cenário macro econômico, tais como veículos e a denominada linha branca, junto com uma maior flexibilidade do crédito, contribuíram para esse sucesso.
O setor de lavanderias se recupera bem, com uma projeção de crescimento para os próximos anos, pois há bastante espaço para isso. Atualmente, há uma tendência da retomada dos investimentos no setor, e também os anúncios de novos projetos do próprio governo federal indicam que as empresas deverão estar preparadas para futuros desafios.
Precisamos começar a pensar que, com a recuperação da economia, a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016, somadas às obras do governo federal através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), trarão forte aumento da demanda por serviços de lavanderia.Com todo esse cenário promissor, as atenções se voltam para as empresas que necessitarão de investimentos em mão de obra.
É justamente a formação dessa mão de obra que o SINDILAV considera ser o grande diferencial. É preciso qualificá-la da melhor maneira possível. Para manter um bom desempenho, as empresas precisam obter conhecimento. Por exemplo, a falta de profissionais de passadoria, de um modo geral, merece destaque, dada a carência desse tipo de especialização no mercado.
Atento ao problema, o SINDILAV já está agindo, procurando uma solução, mantendo contato com o SENAC, para a realização de capacitação profissional específica para o nosso segmento, e com a Prefeitura do Município de São Paulo, através da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que também possui convênio para a realização de cursos profissionalizantes. Mas, considerando todas as variáveis envolvidas, não se trata de uma ação de curto prazo. Portanto, vale o alerta.
José Carlos Larocca
Presidente do SINDILAV