Hospitalar, o maior evento das Américas no setor hospitalar
Nos últimos meses, temos acompanhado com grande preocupação o aumento considerável dos índices de inflação. No mês de maio, foi registrado um aumento de 0,96% no INPC do IBGE, totalizando 6,64% nos últimos 12 meses. Acontece que o Governo Federal, ao invés de cortar os gastos públicos para reduzir suas despesas, resolveu aplicar o mais amargo dos remédios, que foi aumentar os juros, através do aumento da taxa Selic e, ao que tudo indica, vai continuar aumentando.
A redução dos gastos públicos, conforme defende o ex-ministro e professor Antonio Delfim Netto, seria o mais correto, pois não colocaria um freio na economia privada, justamente agora que ela começa a dar sinais de aquecimento, com os empresários investindo no aumento da capacidade produtiva.
Infelizmente, a elevação da taxa Selic fatalmente levará a um decréscimo na demanda, resultando assim em menos empregos e menos impostos arrecadados. Inflação mais alta e taxas de juros maiores também farão os empresários reduzirem o ritmo.
É com muita preocupação que o setor de lavanderias vive a expectativa da escalada da inflação, pois hoje já nos deparamos com aumentos significativos nos insumos utilizados, como, por exemplo, o gás natural, que deverá ter sensível aumento.
A "queda-de-braço" para conter a alta de preços nos traz a seguinte equação: custos, preços e qualidade nos serviços são hoje a grande preocupação dos empresários de lavanderia, pois o resultado final tem também que levar em conta a amortização do capital investido e a reposição de maquinários.
Encontrar este resultado não será fácil, pois atualmente o segmento tem mais oferta do que demanda. Precisamos manter a perspectiva de um segundo trimestre positivo.
José Carlos Larocca
Presidente do SINDILAV