Confira o que dizem os índices.
Enquanto os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE mostraram que a receita nominal[1] do setor de serviços cresceu, em abril de 2015, 3,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o Índice de Preço de Serviços, calculado pela FecomercioSP na região metropolitana de São Paulo, registrou, no mesmo mês, alta de 0,48%. No trimestre, o aumento foi de 1,81% e em 12 meses, de 10,42%. Em termos reais, o faturamento do setor não recuperou a inflação.
Além disso, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculado mensalmente pela FecomercioSP, atingiu, em junho, 81,7 pontos. Quando comparado a junho de 2014, observa-se uma queda de 26,3%. Esse foi o menor nível da série histórica que teve início em janeiro de 2010.
Ao analisarmos os dados divulgados pelos órgãos de pesquisa do país, observamos uma forte tendência à queda do faturamento do setor de serviços, causada pela baixa intenção de consumo e pelo aumento dos preços.
É hora de utilizar a capacidade criativa para fazer com que as receitas se mantenham pelo menos estáveis. Conquistar, de vez, a fidelidade dos clientes tem sido, no momento, o único caminho para quem não deseja sofrer as consequências da crise que se instaurou no país.
[1] A diferença entre todas as receitas arrecadadas e todas as despesas empenhadas.