Santa Lídia, antes de se tornar santa, trabalhava com tecidos e tingimentos. Por conta de sua ocupação, ela veio a se tornar padroeira dos tintureiros. No século I, ela viveu em Filipos, na Macedônia. Trabalhava como vendedora de púrpura, um antigo tecido tingido com um pigmento especial vermelho-escuro, símbolo de nobreza e riqueza. Bem sucedida em seu comércio, relacionava-se com a alta sociedade da época.
Mas quando o apóstolo Paulo passou por sua cidade para fazer pregações, ela se converteu fervorosamente ao cristianismo, tornando-se a primeira pessoa e a primeira mulher, na Europa, a se converter a fé cristã.
O dia 3 de agosto é o Dia do Tintureiro. Em São Paulo, foi a colônia japonesa que até meados do século XX dominava esse tipo de prestação de serviços. Inicialmente, a atividade era preponderantemente de tingimento, passando depois para lavagem de roupas.
A Associação da Indústria de Tinturaria de São Paulo e a Associação Paulista dos Tintureiros, com sede no bairro da Liberdade, onde se concentrava a colônia de japoneses, chegou a congregar mil associados, tal o nível de união e solidariedade dos imigrantes.
Hoje, restam poucas tinturarias típicas de japoneses, porque a maioria dos descendentes resolveu abraçar profissões liberais ou outros ramos de atividade.
O Sindilav rende sua homenagem aos tintureiros que foram os precursores da atividade atual de lavanderia em São Paulo.