Pesquisa mostrou que empresários estão mais preocupados com a qualidade dos produtos e serviços do que com preços.
Optar por produtos e serviços de fornecedores levando em consideração, prioritariamente, o preço é uma prática cada vez mais ultrapassada das pequenas e médias empresas (PMEs). De acordo com a pesquisa “Escolha PME 2018”, os empresários desses segmentos estão valorizando muito mais a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.
O estudo realizado no ano passado contou com a participação de 1.445 PMEs de todo o Brasil – a maior parte delas concentrada na região Sudeste. O resultado mostrou que as pequenas e médias empresas do país estão buscando mais eficiência nos negócios, focando principalmente em desenvolvimento profissional, inovação de produtos e capacitação.
Aquele tradicional perfil de empreendedor que prioriza e compra sempre o “mais barato” vem desaparecendo, segundo a pesquisa. Agora, as PMEs estão considerando que receber bons produtos e serviços de fornecedores é cada vez mais relevante, numa clara ideia de que qualidade vale mais do que preço.
A preocupação com a excelência e a qualidade dos serviços prestados, em muitas situações, tem a ver com o perfil dos empreendedores em questão. Muitos deles são ex-executivos de grandes organizações que decidiram dar início a um negócio próprio e que sabem a importância de contar com produtos e serviços eficientes, que garantirão a satisfação de seus clientes.
E isso tem a ver também com outro ponto bastante relevante: a ocorrência de problemas. Os empresários das PMEs estão compreendendo que qualidade e eficiência eliminam ou reduzem consideravelmente a existência de problemas, garantindo assim um melhor custo-benefício.
Resumidamente, o perfil dos empreendedores de pequenas e médias empresas vem mudando nos últimos anos. Maior foco em capacitação profissional, produtos e serviços de qualidade e inovações tecnológicas têm sido o norte para essas empresas, o que vem garantindo desenvolvimento, satisfação e a certeza de que eficiência nos negócios não é privilégio de grandes organizações.
Fonte: goo.gl/2iFG1