Segmento está desde 2014 sem avanços, e expectativa é que haja aumento de 2,1% nas receitas.
Boa notícia para os empresários do setor de serviços. Segundo previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o segmento deve registrar o primeiro aumento em suas receitas desde 2014. Se as perspectivas se confirmarem, o crescimento nas receitas do setor será de 2,1% no balanço de 2019.
Outro fator que evidenciou o provável progresso do segmento neste ano é o Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE). O indicador do mês de novembro de 2018 atingiu seu melhor patamar desde abril de 2014, com 93,4 pontos – apesar de ainda continuar abaixo dos 100 pontos.
Ainda de acordo com o FGV IBRE, as perspectivas de melhora também estão presentes no que diz respeito aos empregos. Segundo o índice, o percentual de empreendimentos que informaram planejar cortes nos próximos três meses foi reduzido, apresentando o menor nível desde setembro de 2014.
Representando mais de 70% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o setor de serviços é considerado, de acordo com Fabio Bentes (chefe da divisão econômica da CNC), “o último vagão da locomotiva” da economia. Justamente por isso, o segmento leva mais tempo para se recuperar de uma crise, como a que ainda estamos vivenciando. Um exemplo disso é a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que mostrou, pelo quarto ano seguido, queda no volume de receitas em 2018. Para Fabio Bentes, a crise de investimentos foi uma das grandes responsáveis por esse declínio, quadro que não conseguiu ser transformado no ano passado. Segundo Bentes, o destravamento de investimentos seria uma das formas de melhorar esse cenário.
Quem compartilha da mesma opinião é o primeiro vice-presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nese. Para ele, será bastante positivo se o governo realizar uma política de apoio aos setores de turismo, transporte, logística e serviços às pessoas físicas – além de mudar o sistema tributário. Segundo o primeiro vice-presidente da CNS, a expectativa nesse sentido é favorável.
Esperamos e torcemos para que todas as boas perspectivas apresentadas nesta matéria se concretizem em 2019, o que, certamente, trará novos investimentos e mais desenvolvimento para as empresas do setor.
Fonte: goo.gl/nDXWnX