Esse é o título de um artigo do jornalista Celso Ming, publicado na edição de 06 de fevereiro de 2016 no jornal “O Estado de São Paulo”, onde o mesmo analisa os efeitos do preço no consumo.
De acordo com o economista mais influente da segunda metade do século XX, segundo o periódico The Economist, Milton Friedman, a inflação combinada com recessão e desemprego traz um fenômeno conhecido como estagflação, que é um dos piores quadros econômicos.
A economia brasileira continua em declínio, revelando uma forte tendência de queda das atividades econômicas. Tanto o setor público, que não tem recursos para investir, como o setor privado, que não tem confiança na política econômica do governo. De acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 144 mil lojas do comércio fecharam as portas, até outubro de 2015.
O setor de lavanderias vem sentindo os efeitos desse cenário macro econômico em todos os segmentos, pois o decréscimo no movimento impacta diretamente no custo fixo, deixando muitas empresas com sérios problemas de caixa.
Assim, o setor de serviços, que era o único que estava conseguindo manter posição, hoje já registra pesadas quedas nos níveis de emprego e faturamento.
E, encerrando nosso editorial, vou citar uma frase do presidente da FecomercioSP, Abram Szajman, publicada no jornal Folha de São Paulo, edição de 07 de fevereiro de 2016: “Não vejo nesses políticos que estão aí nenhuma condição de protagonizar mudanças. Devemos chegar a 2018 sem fazer alterações. O governo tende a remendar até lá”.
José Carlos Larocca
Presidente do Sindilav