Editorial
Em recente pesquisa promovida pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo, denominada Composição de Vendas e Inadimplência (CVI), a maior parte dos empresários da região metropolitana de São Paulo acredita que a economia nacional em 2004 será melhor que em 2003. Também acredita em dias melhores em suas empresas, nos próximos 12 meses. Apesar disso, se dizem descontentes com a situação econômica, reflexo do baixo desempenho do setor.
Ainda em janeiro, o Banco Central do Brasil, para preservar as conquistas recentes no combate à inflação e no processo de retomada da atividade econômica, interrompeu a queda dos juros. Embora a medida não seja simpática, pois mantém a demanda em baixa e não incentiva investimentos no setor produtivo, os analistas a entendem como prudente, de modo a dar tempo para que seja avaliada a recuperação da economia.
Em julho, o Brasil vai comemorar o décimo aniversário do Plano Real, com a estabilidade necessária ao crescimento. Não podemos permitir que o pessimismo se auto-realize. Com certeza, 2004 será um ano bem mais positivo para a economia brasileira. Vamos construir bases sólidas para sustentar uma longa luta pelo crescimento.
Aliás, crescimento já é conhecido do setor de lavanderias, que o vem experimentando gradativamente, com a contribuição da estabilidade da moeda, da mobilização das mulheres para o mercado de trabalho, dos homens que moram sozinhos e dos demais fatores que incrementam o movimento das modernas lavanderias, que se propõem a oferecer comodidade ao consumidor.
Com lojas aconchegantes e serviços padronizados, é fundamental introduzir novos métodos de utilização de espaço e de funcionários, e até mesmo inovar com a criação de serviços adicionais.
Como o setor que representa, o Sindilav também vem perseguindo a atualização, a padronização e o acompanhamento do crescimento. Recentemente, com a extensão da base territorial, realizamos Convenções Coletivas de Trabalho com diversos sindicatos representantes dos trabalhadores em várias cidades do Estado de São Paulo, tornando efetiva a presença da representação patronal em cidades inorganizadas sindicalmente.
José Carlos Larocca
Presidente do Sindilav