Evento promovido pela FecomercioSP debate sobre aspectos positivos e negativos da legislação trabalhista.
A atualização dos recursos e relações trabalhistas é um processo natural da sociedade e, apesar das polêmicas geradas em torno da atualização das leis do trabalho e das questões subjetivas e objetivas que giram em torno do tema, é consenso que mudanças precisam ser realizadas.
Pensando nessa realidade, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) promoveu um evento, em 17 de maio, que reuniu expressivos nomes de especialistas na legislação trabalhista para debater o assunto.
Entre os participantes, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra da Silva Martins Filho; o acadêmico e economista, José Pastore; o relator da Constituinte, Bernardo Cabral; o professor da FGV, Sólon Cunha; o presidente da Academia Internacional de Direito e Economia, Ives Gandra da Silva Martins; além de outros juristas e palestrantes.
O presidente do Sindilav, José Carlos Larocca, e o diretor Alaor Chiodin também estiveram presentes. Como em outras situações, a participação de ambos foi fundamental para contribuir com informações e alinhar as necessidades das empresas em relação a tão esperada modernização das leis trabalhistas.
O debate teve como base as seguintes questões: a legislação do trabalho ajuda, dificulta ou impede o desenvolvimento das empresas e a criação de empregos? Em que grau e de que forma? O objetivo da discussão foi propiciar um debate amplo e realista sobre os aspectos positivos e negativos da problemática laboral.
Foram momentos importantes e ricos, em que opiniões de diferentes interlocutores em suas diversas realidades contribuíram para a construção de um diagnóstico realista e propostas viáveis.
A conclusão sobre toda a conversa é unânime: é necessário repensar o modelo atual, e o adiamento dessa discussão só traz prejuízos para todas as partes envolvidas no processo. O destaque que a reforma trabalhista tem gerado na mídia e na sociedade, como um todo, é prova de que essa conversa não pode ser mais adiada.